A profissão de advogado tem, aos
nossos olhos, uma dignidade quase sacerdotal. Toda vez que a exercemos com a
nossa consciência, consideramos desempenhada a nossa responsabilidade.
Empreitada é a dos que contratam vitórias forenses. Nós nunca nos comprometemos
ao vencimento de causas, nunca endossamos saques sobre a consciência dos
tribunais.
Advogado, afeito a não ver na minha
banca o balcão do mercenário, considero-me obrigado a honrar a minha profissão
como um órgão subsidiário da justiça, como um instrumento espontâneo das
grandes reivindicações do direito, quando os atentados contra ele ferirem
diretamente, através do indivíduo, os interesses gerais da coletividade.
Ruy Caetano Barbosa de Oliveira
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